Coragem

Ambos vivemos circunstâncias que eu nunca mais voltaria a repisar, nem que me pagassem. Foi tudo muito bonito, se é que lhe posso chamar assim, enquanto durou, mas felizmente eu percebi que eras o maior dos meus enganos e tudo acabou. Não me engano mais. Não havia solução eficaz, para tanta estupidez acumulada. Quando abrias a boca, não divulgavas nada de interessante, nem nada parecido. Metias-me nervos. Não entendo como é que eu havia perdido tanto do meu tempo, em apostas, que desde inicio, calculei que não iam dar certo. Não valia a pena. Quando olho para trás, abano a cabeça e questiono-me como é que consegui. Se bem que, isto me fez aprender bastante e favoreceu o meu presente. Como é que eu pude ser tão ignorante em relação a tanta parvoíce? Que trauma! Quero esquecer, eu só quero apagar o espectro que me persegue disfarçadamente. Desculpa (, mas é verdade) …
Eu nunca pensei que após aquelas torturas psicológicas, nos pudéssemos encontrar, mais uma vez, e fazer como se nada tivesse acontecido, no passado. Fiquei satisfeita, pela compreensão da outra parte, surpreendeu-me pela positiva, embora tenha ficado perplexa, desde inicio, com o facto de ter visto parte daquela face, que quase já nem reconhecia, perguntando-me a mim mesma: “É mesmo ele?”. Passou tanto tempo e aquele rosto que estava à minha frente era-me praticamente desconhecido.
‘Eu sabia que mais tarde ou mais cedo, ias conseguir falar.’

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