Pressas dão em vagares!

Saímos pelo portão principal. Éramos três. Os passos eram à “Senhor Doutor”, para que a possibilidade de perder o comboio não fosse fatal. Poucos metros depois do edifício e de algum tempo passar, ocorreram gestos, por sua vez, infelizes. Nem eu sei, como tal coisa aconteceu, embora tenha assistido, bem de perto, àqueles segundos um tanto desequilibrados.
Faço o que posso para viajar o mais rápido possível até ao assunto que me trouxe hoje aqui, cujo tema ainda atormenta, criaturas, algures, no mesmo distrito que esta edição. Acontece que, após alguns degraus, que naquele dia dificultaram o caminho, uma das jovens, se lembrou de cair. Assim, do nada. Íamos a descer e praticamente no fim, para que fique mais claro. Tive ainda tempo, de ouvir a vítima a dizer qualquer coisa (do tipo: “- aiii” ou coisa do género), de olhar para trás e de ver os 90 graus a serem quebrados à velocidade de uma chapada.
Ficou esteticamente direitinha e estatelada. Melhor perspectiva que eu e o colega, que ia do outro lado da moça, teve um cavaleiro que vinha atrás, sem ninguém saber.

Rir?
- Era mau demais.
Chorar?
- Nem por isso, não me magoei.

“Sem palavras!” A parte que se seguiu é complexa demais para conseguir descrevê-la.
Ena, mas é que ninguém se magoou. Rimo-nos todos até sei lá onde. Cada um teve a sua perspectiva. A pobre rapariga limitou-se a rir e a sorrir. “- Para a próxima, vou mais devagar”, afirmou a vítima, dias após a queda.

Observação: os colegas que iam ao lado da pobre rapariga (uma rapariga e um rapaz) ajudaram-na a levantar. O que vinha atrás não mexeu pata.



1 comentários:

muser disse...

Se fosse um cavalo nao mexia só uma, mexia logo as duas

 
Designed by Lena