E hoje perguntaram-me como é que a minha vida corria. Por de dentro do questionário, chegou uma altura, em que paralisei, sem argumentos e encolhi os ombros dizendo: - Nunca!
Porque tal era o segredo, que não iria desvendar, nem há pessoa que era. Foi portanto, precioso demais, para contar a alguém, a intensidade do momento que só nós vivemos.
Baloiçámos, falámos, sorrimos, pisámos a areia molhada, atravessámos ondas. Acomodámo-nos, suspirámos, respirámos da melhor maneira e deixámos que tudo fosse muito real.
E as tuas mãos foram minhas…
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